Propaganda “Fiat 147 Série Especial 500.000”, 1981, Fiat, Brasil

 

Propaganda “Fiat 147 Série Especial 500.000”, 1981, Fiat, Brasil
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Baseada na descontinuada versão GL, a série limitada chegou em 1982 comemorando o marco de meio milhão de veículos marca Fiat produzidos no Brasil, todos na planta mineira de Betim. A versão especial também estava disponível para a Panorama, ainda que em menor tiragem. A fabricante considerava os carros especiais como “históricos” e, nas propagandas de época, apressava os proprietários a irem conhecer os integrantes da edição 500.000 ao vivo na rede de concessionárias antes que se esgotassem.
Os carros tinham faróis bi-iodo, volante de 2 raios, console simples, vidros traseiros laterais basculantes, cintos de segurança dianteiros de 3 pontos, além de vários componentes de outras versões, como bancos dianteiros com encosto integrado, revestimento aveludado dos bancos e laterais de portas, e painel completo, igual ao dos GLS.
Além disso, traziam como diferenciais exclusivos o sistema de som composto por rádio AM/FM estéreo com logo Fiat, alto-falantes nas portas com identificação da série especial, antena AM/FM com logo Fiat e a pintura metálica que a marca chamava de “especial”. Externamente, tanto o 147 quanto a Panorama eram identificados pelos adesivos plásticos “147S500.000” nas laterais do capô do motor, logo acima do paralamas. Na tampa traseira, nada de especial: eram mantidos os emblemas “Fiat 147” como nos carros comuns.
Os Fiat 500.000 utilizavam o motor de 1300 na versão a gasolina (potência de 61 cv SAE/54 cv ABNT a 5.400 rpm com 9,9 kgfm de torque a 3000 rpm), ou na versão a etanol (62 cv SAE/55 cv ABNT a 5.200 rpm com 11,53 kgfm a 3000 rpm), acoplados ao câmbio manual de quatro marchas, e contavam com servo-freio de série. Acredite, este era um item opcional na antiga versão GL, e sequer era oferecido nas mais simples.
Não se sabe ao certo quantas unidades foram fabricadas de cada modelo, e achar um veículo desta série em bom estado é quase impossível nos dias atuais. De qualquer forma, sem dúvidas, trata-se de carro com um bom valor histórico, já que seis anos depois a Fiat repetiria a dose com outra versão especial, desta vez comemorando a produção de 1.000.000 de carros fabricados: o Uno CS Top. Trecho de texto de Leonardo França.

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Andrea Belloti

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