Imagens do Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil

Viaduto do Chá, 1938, crédito para Benedito Junqueira Duarte. 

Viaduto do Chá e Vale do Anhangabaú, 1943, crédito para Benedito Junqueira Duarte. 

Viaduto do Chá, 1892-1898, crédito para Marc Ferrez.

Vale do Anhangabaú, circa 1942, autoria não obtida.

Viaduto do Chá, 1940-1950, autoria não obtida.

Projeto do novo Viaduto do Chá – Perspectiva, 1935, autoria de Rino Levi.

Viaduto do Chá e Vale do Anhangabaú, 1938, crédito para Benedito Junqueira Duarte. 

Novo Viaduto do Chá, década de 1930, autoria de Elisário Bahiana.

Imagens do Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil
São Paulo – SP
Fotografia

A construção do Viaduto do Chá, no fim do século 19, foi um marco para São Paulo. 

Foi o momento em que a cidade deixou o pequeno espaço que ocupava, no que hoje é chamado de Centro Histórico, transpôs o obstáculo representado pelo Vale do Anhangabaú e começou a crescer para o outro lado do vale, sentido Theatro Municipal e Praça da República.
Tema de música e cenário de novela, o Viaduto do Chá é um dos grandes marcos da arquitetura paulista. A primeira estrutura, feita em treliça metálica, foi idealizada pelo francês Jules Martin e oficialmente inaugurada em 6 de novembro de 1892 – sendo contemporânea à celebrada Torre Eiffel, construída em Paris em 1889 com o mesmo material.
Trata-se do primeiro viaduto construído na capital paulista, ligando a colina do triângulo histórico ao então Centro Novo. Seu nome faz referência ao Morro do Chá, localizado na encosta da atual rua Xavier de Toledo e às plantações de chá que existiam naquele período no Vale do Anhangabaú. Sua instalação suscitou o embelezamento da região, sendo criado o Parque Anhangabaú, concluído no final da década de 1910, ao lado dos edifícios de fachadas europeias.
Com o aumento do trânsito, congestionamentos e forte urbanização do centro, a estrutura passou a dar sinais de fadiga. Para substituí-lo, a Prefeitura instituiu durante a década de 1930 um concurso para a construção de outro viaduto no mesmo local. Ganhou a proposta do arquiteto carioca Elisário Bahiana, responsável também por projetar, em uma das cabeceiras do Viaduto, o edifício que por muitos anos abrigou o Mappin.
Em 18 de abril 1938 o novo viaduto foi inaugurado ao lado do antigo, construção esta em concreto armado, com quase o dobro da largura. Naquele dia mesmo a antiga estrutura metálica começou a ser desmontada.
O Viaduto do Chá é testemunha e parte ativa da transformação da região do Vale do Anhangabaú de quintal a centro simbólico, convertido em principal cartão postal da cidade ao menos até meados do século 20. É nesta área que por um período ocorre a maior travessia de pedestres da urbe. Mas, além das aglomerações e do trânsito intenso, ele presenciou e presencia comemorações, espetáculos, práticas comerciais, manifestações artísticas, atos cívicos e ações solitárias. Trecho de texto do A Vida no Centro.
Nota do blog: Data e autoria das imagens (quando obtidas) estão acima.
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Andrea Belloti

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