Anéis Olímpicos, Leningrado / Atual São Petersburgo, 1980, União Soviética / Atual Rússia

 

Anéis Olímpicos, Leningrado / Atual São Petersburgo, 1980, União Soviética / Atual Rússia
São Petersburgo – Rússia
Fotografia

O símbolo máximo das Olimpíadas apresenta os aros nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, interligados sobre um fundo branco. A ideia de criar um símbolo para as Olimpíadas foi do grande idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, Pierre de Férry, mais conhecido como o Barão Pierre de Coubertin. Ele afirmava que todos os países participantes tinham pelo menos uma daquelas seis cores (incluindo o branco) em suas bandeiras.
“Estão incluídos o azul e o amarelo da Suécia, o azul e o branco da Grécia, as bandeiras tricolores da França, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Itália e Hungria, o amarelo e o vermelho da Espanha, assim como as bandeiras inovadoras do Brasil e da Austrália, e os do antigo Japão e da China moderna. Este é, verdadeiramente, um emblema internacional”, escreveu o Barão de Coubertin na edição da revista Olympique em 1913.
Ele buscou inspiração na entidade que presidia na época, a União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos (USFSA), um órgão do governo criado para difundir os esportes na França, que tinha como símbolo dois anéis entrelaçados azul à esquerda e vermelho à direita, sobre um fundo branco, compondo as cores da bandeira francesa.
A bandeira olímpica foi criada para o Congresso do Jubileu Olímpico em 17 de junho de 1914, em Paris, em comemoração ao 20º aniversário do Movimento Olímpico. Nove dias depois, começou a Primeira Guerra Mundial, e a bandeira olímpica só pode ser hasteada pela primeira vez nas Olimpíadas da Antuérpia, na Bélgica, em 1920, na volta dos Jogos Olímpicos após o término daquela guerra.

O curioso é que essa bandeira sumiu depois dos Jogos de Antuérpia, o que levou o Comitê Olímpico Internacional a confeccionar uma nova bandeira para as Olimpíadas seguintes, em Paris, em 1924.
A bandeira da Antuérpia só foi recuperada em 2000, voltando a “dar as caras” nas Olimpíadas de Sydney. O saltador norte-americano Hal Haig Prieste confessou que tinha subido no mastro e roubado a bandeira, guardando-a durante décadas em uma mala. A devolução do item foi feita quando ele tinha 103 anos. Texto do Invest News.
Nota do blog: Data 1980 / Autoria desconhecida.
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Andrea Belloti

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